Bodega

escritos em geral.
por tici.

30/10/2003

O que forma uma nação, além do idioma e do território, é a cultura. O Brasil é um país de imensa cultura, não só pelo tamanho, mas pela diversidade de seu povo; e para se fortalecer, é necessário estudar, divulgar, espalhar essa cultura pelos quatro cantos.

De que forma as escolas comemoram o dia nacional do folclore em 22 de agosto? Só nas escolas maranhenses se sabe sobre o bumba meu boi? O boi de Parintins só é festejado em Manaus? Dia dois de dezembro, o que se sabe sobre o dia nacional do samba?


Amanhã, 31 de outubro é dia de Halloween. Amplamente comemorado no Brasil, principalmente nas escolas brasileiras, apesar de não figurar entre as tradições do país.

O dia das bruxas tem origem religiosa, mas foi aos poucos perdendo esta conotação e se tornando um motivo de festas e brincadeiras em diversos países. Primeiro na Irlanda, depois na Inglaterra, e, hoje, principalmente nos Estados Unidos. Mas não faz parte das tradições do Brasil, país tão carente de defensores da cultura.

13/10/2003

Frases feitas

Frases feitas têm o seu lugar. Eu não posso negar que as adoro!!! Tanto as de personalidades como as minhas ou de conhecidos. Mesmo as apócrifas.

Isso tudo pra dizer que ando usando muito uma que minha irmã criou outro dia e concordei: “Cada um resolva os seus fantasmas”.

Pronto. E eu sempre me preocupando tanto em não magoar, em amenizar qualquer coisa para que outra pessoa não se sinta mal... Mas e os meus fantasmas?

Agora eu estou assim: Cada um resolva os seus fantasmas, afinal, não existe carrasco sem vítima.

Blogueira pra lá de infiel!!!

Ausência prolongada e justificada:
novo trabalho preenchendo meu tempo e minha cabeça...
projeto de monografia na gaveta e um prazo correndo no relógio...

06/10/2003

Hoje eu vou falar da Maria Rita

Tempos de Internet. A gente se basta, quase sempre, baixando as músicas. Pra que comprar o Cd?

Aí surge Maria Rita. Ouvi uma música do Milton Nascimento com a participação dela, tempos atrás. Tentei ir a uma mini-temporada dela no Mistura fina, ingressos esgotados. Lançado o disco, peguei na internet algumas músicas. Pronto. Senti o que há tempos não sentia. Vontade de ter o Cd, de ler o encarte. De esmiuçar um trabalho que tanto me chamou atenção.

É claro que é inevitável que a comparem com Elis Regina, sua mãe. Ela parece mesmo a mãe. Dos gestos à forma de cantar. E ouvindo a introdução de “Dos Gardenias”, que me remeteu à “Dois pra lá, dois pra cá” cantada por sua mãe, não lhe parece ser tão importante fugir dessa comparação a todo custo. O que mostra segurança e forte personalidade.

Não preciso dizer que adorei o disco. Ela é uma cantora fantástica. Debochada, angustiada, feliz e todo o resto. Tem faro para novos compositores, como Marcelo Camelo do Los hermanos e Cláudio Lins. Tem competência para cantar os já consagrados, como o Milton e a Rita Lee.

Enfim, ela não é a salvação da MPB, como já disseram por aí. Nem tampouco mais uma “filha de” a surgir. Tem talento e estrela própria. Que como ela, outros apareçam.